A Face oculta e escandalosa da privatização da água
Entrevista com Rui Nogueira, médico
(...)NFE: Dizem que essas empresas financiam inclusive campanhas eleitorais…
RN: É verdade. Segundo opinião do Grupo de Estudos Brasileiros de Realengo (RJ), os políticos e gestores do serviço público não podem ter suas campanhas financiadas pelas empresas estatais, mas, as empresas privadas podem fazê-lo. Por isto, as concessionárias que assumem o serviço de água, com total isenção de impostos por períodos de 30 anos, financiam as campanhas políticas dos facilitadores. Se fizermos a conta de 30 anos, veremos que isto representa oito legislaturas, o que pode permitir, ao mau gestor do bem público, o financiamento de campanha para eleger o seu neto. Leia mais...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
BLUMENAU
Enquanto no Rio Grande do Sul, com a empresa pública (Corsan) ,a tarifa do esgoto é de no máximo 70% sobre a tarifa de água, vejam o que a iniciativa privada obrigou o povo de Blumenau (SC) a pagar.
Privatização do Esgoto: Tarifa de 98% é ilegal.
(...)O líder petista lamenta a posição do governo municipal em manter este processo. “O prefeito não ouve a população. Mais de 8 mil pessoas, que participaram do plebiscito popular realizado pelo Comitê Contra a Privatização, disseram não à privatização”. Leia mais...
AINDA EM BLUMENAU
Vejam de onde estas empresas privadas pegam dinheiro para serem a "salvação da lavoura" no saneamento.
São da iniciativa privada, querem tirar as empresas públicas do páreo, mas para isto pegam o dinheiro público, recursos dos impostos que todos nós pagamos, nos bancos onde está o dinheiro do trabalhador como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ou seja, o trabalhador financia a privatização e depois lá na outra ponta ainda vai pagar mais caro.
Vejam a matéria:
(...)Ainda sobre as críticas recebidas, Vanderlei afirma "que trouxe a público a informação de que a empresa Foz do Brasil solicitou R$ 212 milhões à Caixa Econômica Federal, um banco estatal, público, e que considera não apenas ridícula, como principalmente imoral, a iniciativa desta empresa de buscar financiamento em um banco público depois de ganhar de 'mão beijada' o gerenciamento e a execução exclusiva de um serviço essencial para a população por 35 anos". Leia mais...,
ARTIMANHAS EM REAJUSTES. TUDO PARA FAVORECER O ENTE PRIVADO
Município de Porto Ferreira, São Paulo
15/09/2010 - 07:13
Índice para aumento de contas de água prejudicará a população
Na "privatização" do SAEF o executivo municipal escolhe como indexador para aumento das de contas de água o IGPM. Leia maisPaulo Pedra é contra aumento na tarifa da água e do esgoto
Nestes dois vídeos, vejam que em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, a água foi privatizada em no ano de 2000.
Agora sofre com aumentos absurdos, mas o reajuste vem por decreto do prefeito e acaba onerando a população que fica sem ter o que fazer.
La Guerra del Agua Cochabamba 2000 (1º parte)
Esta sequencia de vídeos mostra um pouco da história sobre a privatização da água em Cochabamba na Bolívia. Veja que até a água da chuva se tornou propriedade de uma grande transnacional.
O povo teve que ir às ruas, houve morte de inocentes na luta que ficou conhecida como "Guerra da água"
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
PARIS RETOMA SERVIÇOS DE ÁGUA QUE ERAM PRIVATIZADOS
Prefeitura de Paris assume distribuição de água e
retira grupo privado do processo
Extraído de: Governo do Estado do Paraná - 26 de Novembro de 2008
A partir de 1.º de janeiro de 2010, a distribuição da água em Paris será feita pela empresa pública Eau de Paris, que já é responsável pela produção da água. Com a municipalização de todo o serviço, o prefeito da capital francesa, Bertrand Delanoë (Partido Socialista), promete estabilizar o preço da água até 2014.
A fatura da água aumentou mais de 9% em Paris em 2007, em média 30 euros (cerca de R$ 90,00) por residência. No total, a parte correspondente à produção e à distribuição teve um salto de 260. Leia mais...
PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA PELO MUNDO
Quando o Estado privatiza os serviços de água vende a uma empresa o poder de cobrar o direito à vida de cada cidadão e em simultâneo uma influência importantíssima sobre a utilização comum da água e do território. Leia mais...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
GUERRA PELA ÁGUA
A guerra pela água na Bolívia
Por Jim Shultz
Antes de abril de 2000 poucas pessoas de fora da Bolívia haviam ouvido falar sobre
Cochabamba, uma cidade de 600 000 habitantes cravada em um vale andino a 8 000 pés
de altura. Quatro meses após o início do novo século esse quadro mudou. Cochabamba
se tornou a linha de frente da crescente batalha internacional contra as regras da
globalização econômica. Enfrentando soldados, resistindo à declaração de uma lei
marcial e se levantando contra a onda da teologia do mercado econômico, a população
mais pobre da América do Sul expulsou uma das empresas mais ricas do mundo e
reconquistou algo simples e básico – sua água. Leia mais...
Por Jim Shultz
Antes de abril de 2000 poucas pessoas de fora da Bolívia haviam ouvido falar sobre
Cochabamba, uma cidade de 600 000 habitantes cravada em um vale andino a 8 000 pés
de altura. Quatro meses após o início do novo século esse quadro mudou. Cochabamba
se tornou a linha de frente da crescente batalha internacional contra as regras da
globalização econômica. Enfrentando soldados, resistindo à declaração de uma lei
marcial e se levantando contra a onda da teologia do mercado econômico, a população
mais pobre da América do Sul expulsou uma das empresas mais ricas do mundo e
reconquistou algo simples e básico – sua água. Leia mais...
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